quarta-feira, 21 de março de 2007

cantem tenores ou chorem viúvas,…


Acabei de chegar a casa. Aterrado na cama depois de uma longa viagem pela vida está o meu corpo, sossegado como quem dorme, triste como quem chora numa revolução eterna. Triste como quem chora não: a chorar… se dizia que outrora havia perdido o “dom das lágrimas” eis que ele voltou. Foi um bom fim-de-semana. Tivemos algum tempo juntos, mas a distância da proximidade levou-me a cair do precipício, dar o passo em frente quando tentava andar para trás na vida. Tentava não me lembrei de ti não me lembrar que tudo o que passamos – como amigos – não aconteceu, que tudo o que nos une é simplesmente isso: algo que por coincidência temos em comum. Que ao nos cruzar-mos na rua nada mais levas eu o meu mais comum cínico e distante Olá tudo bem?. Imaginar que não posso trocar mensagens contigo porque nem o teu número tenho e fingir que não me preocupo contigo para não ter que me preocupar com o que sinto em relação a ti.

Mas, nada disto é possível, não conseguiria cruzar-me contigo sem pensar o quão importante és para mim, sem sentir o mais leve toque da tua pele na minha, sem desejar profunda e ardentemente beijar-te. Tocar em teus lábios.

Não entendo porque me perguntam porque gosto tanto de ti, porque me importo contigo. Só sei que nada mais respondo que um sincero: Sim, não é, sem duvida nenhuma, uma divindade grega ou romana. Não posso dizer que emanava beleza mas é, indubitavelmente, alguém cuja beleza se esconde no mais silencioso respirar, no brilho mais luminoso dos seus olhos, na leve brisa do ar entre os seus cabelos, enfim, em cada gesto seu.


És adorável em cada vírgula e em cada reticência do teu falar – e olha que as reticências são muitas –, és adoravelmente amável em cada laivo de ingenuidade. Adoro-te.. oh merda… AMO-TE em cada segundo, em cada lugar,… amo-te faça chuva ou raie o sol, cantem tenores ou chorem viúvas,… amo-te até quando te odeio por não me amares, por não gostares de mim nem metade do que gosto de ti,…

5 comentários:

Anónimo disse...

O texto está assim alguma coisa de profundo... Gostei ;)

Ânimo!
Beijinho grande *

Anónimo disse...

adorei.
e eu sei o porquê...
porque no meio de tanta reticencia, consiguimos encaixarmo-nos nelas e vermos a nossa propria imagem para o outro... dá-nos espaço sermos nós noutro corpo...


é por tudo isso e pela "beleza se esconde no mais silencioso respirar, no brilho mais luminoso dos seus olhos, na leve brisa do ar entre os seus cabelos, enfim, em cada gesto seu."



deves ser o unico que entendes...

um beijo.

Anónimo disse...

profundo.. mt profundo.. é o k eu posso dizer..

existem varios tipos de amor:
- o k se apaga;
- o k morre( por um dos elementos morrer);
- o fantastico;
- o correspondido;
- ...
podia passar o dia a dizer tipos de amor mas o pior é:

- O AMOR N CORRESPONDIDO.

e sei k vivelo é dificil e sentir a falta dessa pessoa é desesperante..

por isso eu percebote! eu sei k eu a rigor a rigor n posso perceber o k sentes mas posso tentar..

sem mais nd a dizer..

adeus..

bjo .. tu sabes kem eu sou! lol xD

Anónimo disse...

=( fico sempre sem saber o que dizer..
hhmm... mas até quando é que este sofrimento vai durar?

Não gosto de te ver assim, não gosto de vos ver assim!!!

beijos *

Anónimo disse...

Tu pediste e eu vou comentar!!!

e faço minhas as palavras da kapuxa..


(é melhor k o nao sei!)

abraço