terça-feira, 4 de novembro de 2008






Sentei-me a ouvir música e a escrever-Te uma carta:


Olá,


Sabes, ainda que, por vezes, não transpareça sou demais envergonhado, mesmo até desajeitado. Hás coisas que em custam dizer(-Te). Quem me dera soubesses o que tenho passado. Não me ligas nenhuma e são vários os sinais que te deixo. Aqui estou! Uma carta… e eu a ver o tempo que passa sem tempo para falar…


Podia inventar-te frases bonitas, podia dar-te muita coisa. Ensinaram-me uma frase bonita ontem… mas não me lembro… fica a carta. Um gosto de Ti!


Espero o dia inteiro que a noite chegue e Tu chegues também. Espero o dia inteiro para Te falar, mas… na hora da verdade, o sono falta-me e Tu… nada!


E eu, cada vez a tremer mais, escrevo-Te qualquer coisa. Depois dizes-Te pressionado e eu calo-me, falta-me o à vontade para Te falar. Escrevo e rasgo, escrevo e apago, e depois nem uma mensagem Te envio. Acabo por em calar.


Deixo-te hoje um gosto-de-Ti, e pronto!







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