segunda-feira, 27 de outubro de 2008

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

não deixemos que as portas se fechem...







Passam os dias a correr e continuo aqui…

Acho que as portam se tentam abrir devagar e eu não consigo dar-lhes o seu tempo. Sim as portas precisam de tempo… Não sabia mas a verdade é que aprendi que cada porta leva o seu tempo a abrir e quando as apressamos a tendência é para que se fechem…

Encontrei agora uma porta nova e tentei abri-la… ela cedeu mas eu fiz muita força e agora tenho medo que a porta não queira abrir mais e se volte a fechar… que as dobradiças se prendam e que a porta não mais se abra…

Podemos esquecer isto e ver o que o tempo faz por nós?









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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Diz que foi uma espécie de crónica!!!

Planeta Vénus, 15 de Janeiro de 2007

Pois é, mais um dia de merda, ai desculpe de porcaria na ESE... Comecei cedo, de madrugada, eram sensivelmente 6 da matina e eu a levar com aquela brisa gélida na tromba! Sim, porque para me deslocar até à estação uso o meio de transporte dos pobres: pés!

Estava eu no comboio, sentadita, quando de repente me recordo que não tinha tido o meu momento all bran, activia ou como lhe queiras chamar... Primeiro pensamento: oh nãooooo (em slow motion) vou ter que sair num apeadeiro, cagar no quintal da Maria e limpar o cú as folhas de couve portuguesa!! Bem, fui todo o caminho a mentalizar-me de que não necessitava de ir ao wc!

Cheguei à Ese, uma agitação enorme, pois as casas de banho estavam encerradas, um cheiro a fossa que não se suportava e trolhas por todo o lado. Naquela savana, estava eu qual leoa faminta à procura de espécimens de educação física, quando chega a hora de entrar para a aula. Hora e meia de puro tédio, os meus neurónios derretiam enquanto assistia a uma apresentação, logo se seguiu outra e depois o tão esperado intervalo! Voltei do intervalo estilo gladiador a entrar na arena, implorando para ser salva pelo imperador. Que suplício, que tortura que angústia visceral... tirem-me daqui, depressa, estou a perder as minhas faculdades mentais! Duas horas inteiras de obstipação mental!!! Salva-se o convivio com as minhas caras colegas e colega com quem troquei sms, ri e até troquei impressões...não muito favoráveis é verdade, mas construtivas...espero eu!

13horas finalmente, a tão aguardada hora de saída! Abrem-se os portões da sanzala! Estou livre... Liberdade temporária, porque saio da ESE entro no metro, saio do metro e entro no comboio. Destino: Aveiro! Bagagem: caderno, estojo, pensos higiénicos, baton de cieiro, escova do cabelo, espelho, chiclets, lenços de papel, garrafa de água. Algumas coisas supérfluas, outras nem tanto.

De volta a Aveiro, são 15horas e eu sem almoçar, acabei por comer porcarias e claro eu quero emagrecer, sim tenho que estar jeitosa para o engate!!! Ai ontem falei com o Sérgio, o médico da caixa: aquele homem tira-me do sério, aumenta-me a produção de estrogénio e deixa-me completamente Mulher!!!

Não me desviando muito do assunto, almocei e fui acabar uma apresentação em Powerpoint, título: Escola como arena política. É um facto, as vezes apetece-me andar à batatada com aqueles camelos tal como o outro trouxe os camelos para a convenção!!!

Acabei o trabalho e fui jantar a casa da Lili, uma risota o jantar todo, só dissemos palermices, daquelas coisas com o mesmo efeito que o redbull: revitalizam corpo e mente! Agora cheguei a casa, estou a trocar sms com o colega, homem, da minha turma e estou a escrever-te esta brilhante.... MERDA!!!




It's Bé, bitch!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

N'attends pas
Que le jour
Se lève

Suis ton étoile
Va jusqu'où ton rêve t'emporte
Un jour tu le toucheras
Si tu crois, si tu crois, si tu crois
En toi

Suis ta lumière
N'éteins pas la flamme que tu portes
Au fond de toi souviens-toi
Que je crois, que je crois, que je crois
En toi

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Burn after reading - Destruir depois de ler

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Os irmãos Coen voltam a assinar uma comédia depois do negro e muito premiado "Este País Não é Para Velhos". "Destruir Depois de Ler" foi o filme de abertura na última edição do Festival de Veneza e conta com um elenco de luxo: John Malkovich, Tilda Swinton, Brad Pitt e os habitués na filmografia Coen Frances McDormand e George Clooney.

Após ter sido despedido, um ex-agente da CIA (John Malkovich) decide escrever as suas memórias documentando segredos do governo mas, durante as partilhas do divórcio, a sua ex-mulher (Tilda Swinton) rouba-lhe um disco com o único exemplar do manuscrito.
Por engano, esse mesmo disco cai nas mãos de dois empregados de um ginásio (Brad Pitt e Frances McDormand), um homem e uma mulher sem escrúpulos, que tencionam explorar ao máximo a sua descoberta, vendendo a informação de forma a poderem pagar uma cirurgia plástica.
É então chamado um agente da CIA (George Clooney) para resolver o caso… custe o que custar.



Adorei o filme. Tive a oportunidade de o ir ver sozinho... Ainda que a sala estivesse com muita gente... Não gosto dos cinemas do Shopping Cidade do Porto mas o filme valeu a pena.

Um filme hilariante sobre uma estupidez completamente quotidiana... Um estupidez mesmo!
Incrível. (eu sei que eles me estão a ler - tipo Goggle-me) Congratulations Coen brothers!


Crispim'zito, vai ver o filme vale a pena... e eu até sei que gostas de ver filmes sozinho, "na boa", com as tuas pipocas!





(Tz, amigo, uma 'gaja'! loool)





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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Em Lisboa... o que é então o Norte?



































- Norte?! O Norte começa em Gaia e acaba na Maia. Isto aqui, meu caro senhor, é Minho. Minho, percebeu? Minho.

Foi a resposta enfática do dono de um conhecido restaurante de Braga a um comentário meu que começara com as palavras “aqui no Norte…”.
Nunca mais voltei a cometer a mesma gaffe, mas estaria a mentir se declarasse aceitar o ridículo postulado minhoto de que o Minho (só para o demarcar do Porto!) não é Norte. Por outro lado, não há dúvida de que definir exactamente o que é o Norte, no contexto português, é tarefa profundamente avessa ao consenso.

Uma vez fui visitar o meu pai ao hospital e ele disse-me que, ali na enfermaria onde ele estava, todos os demais doentes eram do Norte.
- Como é que sabe?
- Pela pronúncia.

Desconfio sempre, à partida, de qualquer declaração do meu pai sobre temáticas portuguesas, portanto esperei para ouvir. Claro que as vozes a emanarem das outras camas nada tinham a ver, para mim, com “Norte”. Era pronúncia de Viseu.

- Viseu não é norte – expliquei ao meu pai.
- Não é Norte? Então é o quê?
- Viseu é… Viseu. Viseu tout court. Beira, quando muito.
- Então onde é que é o Norte?
- Do Douro para cima.
- Vila Nova de Gaia não é Norte?


Pois.

(por f.l. in v.n.e s.)

Gimme more... (e os monstros saem de baixo da cama)





Tenho o meu vizinho em obras… Daqui a nada, logo pela manhã, tenho aí os homens para acabarem as obras no meu terraço. Sexta vêm mudar as campainhas e se Deus quiseres por a fechadura a funcionar em condições..

Tragam o porteiro de novo.. Ele está perdoado.

Estive a tentar ler alguns blogs.. Apercebi-me de como é monótona a minha vida… De como é stressante e desgastante levantar-me cedo, ir para as aulas, vir a casa, ir tomar café, ir comprar coisas para fazer o jantar, estudar, fazer resumos, fazer o jantar, lavar a louça, dormir… e tudo se repete…

Isto tudo, Lusoboy, com os monstros que saíram de baixo da cama e habitam a nossa vida!