quarta-feira, 4 de agosto de 2010

but I just can't be with you like this anymore...

a tristeza bate bem forte no peito...

a sangue brota do coração e escorre até se tornar num poça na calçada!

a respiração pesada...
já nada importa, já nada sou...

se não formos nós!








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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Girls, I'm back!

E com imagem remodelada o Vidas em Rosa Choque está de volta.
Espero voltar a contar com a vossa companhia... Prometo ir mantendo updated o meu cantinho na blogosfera.

Até já!!!!



HFN

sábado, 16 de janeiro de 2010




“gastámos os olhos com o sal das lágrimas…”

Eugénio de Andrade lembra-nos como gastamos as coisas mais bonitas para nós… Como perdemos a grandeza de um amor..

Quão belas são as coisas quando gostamos delas e depois.. click… bling… pum! Acabou! Já não gostamos é horrível.

São estas paragens e passagens que nos dão ânimo à vida. Na verdade, quão monótono seria gostarmos, todos, sempre das mesmas coisas!

Viva a diferença! Viva a mudança…

Mas tanta mudança cansa-me! Enfim… sou um eterno descontente…
nem sei mais o que escrever…

“ e já te disse as palavras estão gastas. Adeus!”

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

e amanhã???


Discute-se amanhã em Assembleia da República a união entre pessoas do mesmo sexo (PMS). São várias as propostas que estão em cima da mesa: A Plataforma Cidadania e Casamento pede referendo, após ter recolhido 90 875 assinaturas; O Governo Socialista propõe o casamento entre PMS proibindo a estes novos casais o acesso à adopção; O Bloco de Esquerda defende que se dêem a todos os casais (hetero ou homossexuais) todos os direitos; os Sociais-Democratas defende que seja criada uma nova figura legal para as uniões entre duas PMS.

O BE inclui no seu programa, aquando da candidatura à AR, o acesso ao casamento civil a casais homossexuais, consagrando-lhes também o direito à adopção enquanto casal. Por outro lado o Partido Socialista que chumbou anteriormente a proposta do Bloco e do Partido Ecologista os Verdes leva agora à discussão o casamento sem a hipótese de adopção. Contrariando estas duas propostas o PSD sugere que se legisle a união entre PMS mas sem que lhe chamemos casamento. Cria-se uma nova imagem para um mesmo conceito, cria-se então um casamento de segunda categoria - tratando-se de modo diferente as pessoas que são iguais a todas as outras. Propõe-se então que se designem estas uniões como “união civil registada”.

Noventa mil oitocentos e setenta e cinco portugueses assinaram o pedido de referendo entregue ao Presidente da AR, Jaime Gama, o que obriga a que seja votada no Parlamento a possibilidade de se se consultar os eleitores portugueses nesta temática.

Diz-me a experiência pessoal que grande parte das pessoas que assinaram este pedido (para não dizer todos!) são contra o casamento. E foi assim que a recolha de assinaturas foi apresentada no grupo em que estava (na missa, por acaso!): “quem é contra o casamento gay deve assinar o pedido de referendo”. Ora, a ideia que tenho é que quem pede e é a favor de um referendo é, mais do que contra a ideia em questão, a favor da democracia.

Ouvia hoje num canal de televisão genérico português uma senhora de Peniche, que dizia falar “em nome de todas as senhoras de bem”, católica praticante, afirmar que é contra o casamento entre PMS uma vez que considera imoral (nojento até!) os comportamento dos gays, em público, ainda que não condene, nem critique, o que se passa dentro de quatro paredes. Ora, tal como lhe respondeu o Paulo Côrte-Real representante da ILGA Portugal, nós (gays ou não!) não vivemos dentro de quatro paredes, mas sim em comunidade, querendo por isso os mesmo direitos e deveres.

Tal como a senhora de Peniche que falava na televisão, sou católico, ainda que não acredite que Deus (seja Ele quem for) condene um homem ou uma mulher que AMA alguém do mesmo sexo. Diz-nos Ele que o importante é o amor. Entendam-se aqueles que defendem (enquanto praticantes de determinada religião) o amor mas depois vêm criticar aqueles que amam.

Para amanhã, espero que os nossos Deputados tenham o discernimento de deixar politiquices à parte e votem pelos direitos de todos!

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Casamento Entre Pessoas do Mesmo Sexo - Opinião




Até 1967 na África do Sul do Apartheid vigoravam as leis anti-miscigenação, em mais de uma dezena de estados. Subsistiam leis preconceituosas e racistas impossibilitando o casamento inter-racial, uma vez que se considerava que o conceito de “casamento” não incluía “brancos” e “negros”.
Forma várias as alterações sofridas pelas sociedades desde então. Tende-se a valorizar cada vez mais as componentes pessoais e afectivas, ocorrendo também a diversificação dos modelos familiares.
E pretende o Bloco de Esquerda, com o seu Projecto de Lei 14/XI que o modelo familiar constituído por duas pessoas do mesmo sexo (PMS) seja legalmente aceito como casamento – os mesmos direitos e os mesmos deveres.

Considero que começa a ser cada vez mais aceite a homossexualidade (ou a bissexualidade e os transgender), quer a nível do indivíduo quer a nível do casal. Ainda que persista em Portugal a discriminação e a homofobia, confirma o Eurobarómetro que de 2007 para 2008 o valor da discriminação com base na orientação sexual diminuiu 9%.
Valor que poderíamos ver cais se a alteração ao Código Civil, proposta pelo BE fosse aceite – o reconhecimento legal levaria à crescente aceitação social, superando assim estigmatizações e preconceitos.
Dada a realidade europeia e internacional, bem como os debates e discussões já ocorridos sobre o tema, descarto a necessidade de um referendo. Os portugueses votaram em maioria em partidos cujos programas eleitorais ou manifestos (como é o caso do Partido Ecológico os Verdes) incluem, pelo menos, a abertura do casamento civil a qualquer pessoa independentemente da orientação sexual. Para além de que o próprio programa do actual Governo inclui esta mudança – legislar, não referendar.

Fala-se também daquilo que eu, e também o BE, considero um “casamento de segunda”, isto é, possuir constitucional, legal e também, moralmente o mesmo valor que um casamento como existe no momento – limitado a pessoas de sexo oposto – ainda que com um nome diferente. Nada que até os Gato Fedorento não tivessem proposto.

Apenas se pode garantir a igualdade e a não discriminação de LGBT’s com o alargamento do acesso ao casamento (com esse nome, com essa figura legal) a todos independentemente de se tratar de pessoas de sexo diferente ou PMS.
Apenas é proposta pelo BE a alteração de três artigos da Constituição da República Portuguesa e de dois artigos do Regimento da Assembleia da República. Revogando também uma alínea de um artigo do Código Civil.

Elza Pais vem ao JN (10/11/2009) afirmar que “os portugueses têm uma percepção inferior à dos europeus de que a idade possa ser um factor de discriminação no acesso ao trabalho. Relativamente à origem étnica, a percepção dos portugueses está abaixo da média europeia”. Se na Europa a origem ética é o maior factor de discriminação. Em Portugal o valor baixou para os 57%, o que me leva a concluir que no nosso país se promove a igualdade inter-cultural ou inter-racial, esquecendo a igualdade entre heterossexuais e LGBT’s.
Não é, de todo, desculpa para estarmos acima da média europeia relativamente à discriminação pela orientação sexual, o facto de em 2008 esse valor ser 9% menor do que no ano anterior.
Compreende-se que haja sempre alguma discriminação, como acontece ainda hoje com as pessoa de diferentes raças e, ainda que cada vez menos, os casamentos inter-raciais, mas não se compreende o porquê de se demorar tanto a legislar, o que é afectivamente, a igualdade.

Quando questionada sobre o que destacaria em relação ao trabalho já realizado no combate à discriminação com base na orientação sexual a Secretária de Estado da Igualdade indica que o actual Governo ter inscrito no “seu programa o casamento entre pessoas do mesmo sexo […] é uma forma de combater também a discriminação. Basta termos um primeiro-ministro a dizer que vai legislar no casamento entre pessoas do mesmo sexo para criar uma discussão. Falar ao mais alto nível da política de discriminação já é uma forma de a combater”.

Mas debater, prometer, perguntar, referendar não basta. Esta ultima ideia, a do referendo, é só por si, algo totalmente descabido. Referendar os direitos das minorias é inadmissível, esperar que num país onde o valor da discriminação com base na orientação sexual é superior a 55% é ilógico, é atrasar o progresso. A resolução desse factor discriminatório. Para além de que os argumentos usados pelos defensores do referendo (que são também os que se opõem ao casamento entre PMS) são bastante inadequados sendo referido até que o casamento nada tem a ver com sentimentos ou emoções.
Não tenho dúvidas que a alteração ao Código civil, permitindo o casamento entre PMS faria baixar o número daqueles que se consideram discriminados devido à sua natureza sexual. Levaria a que fosse moralmente aceite este casamento, a que se assimilassem, finalmente, os direitos e os deveres de todos: heterossexuais, lésbicas, homo e bissexuais, transgender, “pretos”, “vermelhos”, “brancos”, surdos, ouvintes e tantos outros diferentes e iguais a todos.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

"Wordless"

Não sei que escrever. Na verdade não me apetece escrever, divagar sobre a vida, o amora, a política ou a moda...

..ou as novelas, o ER, a Ugly Betty ou os Ídolos.

Acho que perdi a paciência para a TV, a rádio, os jornais e as revistas.

Senti saudades de vocês os dois mas é tarde para vos falar. Até acho que mudaste de número.



Acabou a febre política, os dias nas mesas de voto, as campanhas, os comícios, as arruadas.
A luta continua. O Bloco de Esquerda continuará a dar frutos.


Eu,.. eu acho que deixei secar a árvore. Reguem-me!




quarta-feira, 30 de setembro de 2009

“Eleitores fantasma” podem ter tirado dois deputados ao Bloco




Segundo um estudo referido pela revista Visão de 24 de Setembro, existem quase um milhão de "eleitores fantasma". Esse elevado número de inscritos inexistentes leva a que a abstenção seja inferior à divulgada, mas pode também alterar a composição do parlamento. De acordo com aquele estudo, os círculos do Porto e de Setúbal deveriam ter mais um deputado cada. No caso das eleições legislativas do passado Domingo seriam ambos do Bloco de Esquerda.

A revista Visão publicou a 24 de Setembro um artigo, que refere que um estudo dos politólogos José Bourdain e Luís Humberto Teixeira, do Instituto de Ciências Sociais e Políticas de Lisboa, apontam para a existência de cerca de 930.000 eleitores fantasmas. Trata-se de pessoas que já faleceram, mas de que não foi dada baixa nos cadernos eleitorais, de recenseamentos duplicados ou de outras irregularidades.

Se o recenseamento estivesse correctamente actualizado, a abstenção teria sido significativamente inferior à oficialmente calculada.

Mas mais grave, segundo o referido estudo, é que o número de deputados a eleger em cada círculo sofreria correcções em quatro casos:

Os círculos eleitorais da Madeira e de Viana do Castelo perderiam um deputado e os do Porto e de Setúbal ganhariam um. Se estes dados estiverem correctos o PS elegeu um deputado a mais, por Viana do Castelo, tal como o CDS, pela Madeira. Os dois deputados, que não foram eleitos, seriam ambos do Bloco de Esquerda: Bruno Maia (Porto) e Jorge Costa (Setúbal).

(Fonte www.esquerda.net)