quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Perdi-me na conversa.. queria dizer-te que já não te amo mas quando chega à altura de o fazer esqueço-me do que ia dizer. "Olha, sabes,... Oh.. Não sei o que ia dizer-te, passou-me... Hei-de lembrar-me depois."

E lembro, lembro-me assim que me aconchego na almofada. Lembro do que sinto. Do que me fazes feliz e do que me dóis. Lembro-me que não te quero deixar e lembro-me que também não te posso ter ao lado meu. Aqui, comigo...

Lembro-me das lágrimas que chorei por estar longe mesmo quando dividíamos o mesmo espaço, lembro das lágrimas que caíram por já não te querer como queria, lembro-me das lágrimas escondidas por te ter que esquecer.

Lembro-me de ti...








segunda-feira, 15 de outubro de 2007

um sítio chamado nosso

(peço, desde já desculpa por possíveis erros mas não reli o texto. A culpa é do Nuno!)



A tua mãe ligou-me para ir mos jantar lá a casa. E íamos. Tu depois de saíres da loja, eu depois da reunião com os espanhóis. Ias chegar bem antes de mim porque o teu turno acabava às seis da tarde.





Quando chegou à casa amarela da Rua do Carmo lá estava a tua mãe de volta da cozinha. Foi o teu irmão que me veio abrir a porta e fugiu de novo a correr. Estive um pouco com a tua mãe na cozinha, sempre simpática – foi a ela que foste buscar a simpatia. Depois daquele bom bocado de conversa fui até ao quarto do teu irmão. Nada. Subi até ao teu antigo quarto – estava sempre tudo na mesma: O edredon azul, a escrivaninha aberta com as tuas coisas sempre dispostas na mesma posição. – mas também não estavas lá, mas agora ouvia-se o barulho de duas crianças divertidíssimas com a bola que no chão batia. Abri a janela e espreitei para o pátio. Lá estava o Tiago a correr atrás de ti que levavas a bola de basket até ao cesto onde, para o fazeres feliz, acabavas por deixar que te apanhasse e fugisse com a bola para o outro lado. Ele, com os seus 12 anos a correr com o maior dos sorrisos a iluminar-lhe a fronte. Tu, com os teus divertidos 23 anos a fazê-lo matar as saudades da pessoa que até então sempre tinha um bocadinho para ele, para dar uns pulos e umas corridas com ele. Depois vim eu e conquistei-te, levei-te para um sítio chamado nosso.

Foi quando caíram os dois, tu e o teu irmão, que finalmente me viste cá em cima, na janela do teu quarto, nos meus últimos segundos: A tua mãe está a chamar para jantar. Frango assado no forno.


sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Suddenly I see..

Once upon a time…


É assim que começam os grandes contos de fadas, aqueles que dão origem aos filmes que tanto gostamos de ver. Fomos ao cinema, esperamos pelo lançamento em DVD, alugamos e ainda vimos no TVI ou na SIC algumas cento e vinte vezes. Foi mais ou menos o que aconteceu com o filme da Maryl Streep – Devil wears Prada.






É nestes contos de fadas, ou neste sonhos, que nos tornamos no que queremos. Temos esse poder. The power to be. Sabemos com que contar, sabemos quem temos ao nosso lado. Nestes sonhos de “once upon a time” há o protagonista e o príncipe encantado. Já na vida real, na minha pelo menos, não há nem um “Prince Charming” como o do Shrek, quanto mais o príncipe que me levará ao palácio e casa comigo e vivemos “happly ever after”. Sou assim eu… Vou estando sozinho.. mas vou sendo feliz. A Cinderela também devia ser feliz, mesmo a limpar o chão e a fazer tudo o que as irmãs queriam.




Mas houve também um dia para a Cinderela. E mais importante que o príncipe (não tinha nome o pobre coitado?), foram os amigos... “Nós faremos, nós faremos um vestido para ela, a nossa Cinderela… lalalala”






Hoje fica aqui o meu muito obrigado aos amigos. Os que me ligam depois das mensagens estúpidas. Os que me atendem as chamadas. Os que comigo trocam mensagens. Os que me levam às compras. Os que me dão boleia. Os que no silêncio rezam e olham por mim. A todos vocês um grande obrigado.






The power to be
The power to give
To power to see.. yeah yeah…

Suddenly I see
This is wath I wanna be
Suddenly I see
Why the hell it means so much to me?