quinta-feira, 29 de março de 2007

das paragens sem destinos e dos destinos sem paragem

Tu – Por vezes n te fartas do k te rodeia k so da vontade d fugir pra outras paragens.. ??

Eu – Farto.. Farto-m das paragens sem destinos e dos destinos sem paragem! E tu, d q te fartas?



Bem… e para ti por hoje chega!, sabes tou feliz… A S. e o C. tão juntos de novo. Como sempre deviam ter estado. Tão lindos que eles ficam… e eu e a Puxa ali às voltinhas no NorteShopping.



– Por vezes n te fartas do k te rodeia k so da vontade d fugir pra outras paragens.. ??

– Farto.. Farto-m das paragens sem destinos e dos destinos sem paragem!

Farto-me de amar.. de sentir… farto-me de chorar! Só não quero fugir dos problemas. Até porque sei que não vale a pena B., sei que fugir ao que sentimos não é a melhor solução. Essa, a melhor solução, é acreditarmos que conseguimos esquecer e que conseguiremos, mais tarde ou mais cedo, ultrapassar esses problemas…

Sinto, mais do que sei, que tas longe. Não, não é esse longe… é aquele longe que sentes quando dás o teu coração a alguém que o já tem preenchido. Mas… Se a mim quero convencer que consigo esquecer-te tenho que parar com esta merda de escrever para ti quando sei que lês mas que não entra.. Sim, eu sei que entra e que sabes que vem do fundo do coração, ou qualquer outro órgão ao qual querias atribuir os sentimentos, mas… enfim tu sabes o mas… tu sabes, tão bem ou melhor que eu, que não marca e que é como um qualquer bonito (ou não!) texto sobre um qualquer sentimento tão ou mais bonito!

quarta-feira, 21 de março de 2007

cantem tenores ou chorem viúvas,…


Acabei de chegar a casa. Aterrado na cama depois de uma longa viagem pela vida está o meu corpo, sossegado como quem dorme, triste como quem chora numa revolução eterna. Triste como quem chora não: a chorar… se dizia que outrora havia perdido o “dom das lágrimas” eis que ele voltou. Foi um bom fim-de-semana. Tivemos algum tempo juntos, mas a distância da proximidade levou-me a cair do precipício, dar o passo em frente quando tentava andar para trás na vida. Tentava não me lembrei de ti não me lembrar que tudo o que passamos – como amigos – não aconteceu, que tudo o que nos une é simplesmente isso: algo que por coincidência temos em comum. Que ao nos cruzar-mos na rua nada mais levas eu o meu mais comum cínico e distante Olá tudo bem?. Imaginar que não posso trocar mensagens contigo porque nem o teu número tenho e fingir que não me preocupo contigo para não ter que me preocupar com o que sinto em relação a ti.

Mas, nada disto é possível, não conseguiria cruzar-me contigo sem pensar o quão importante és para mim, sem sentir o mais leve toque da tua pele na minha, sem desejar profunda e ardentemente beijar-te. Tocar em teus lábios.

Não entendo porque me perguntam porque gosto tanto de ti, porque me importo contigo. Só sei que nada mais respondo que um sincero: Sim, não é, sem duvida nenhuma, uma divindade grega ou romana. Não posso dizer que emanava beleza mas é, indubitavelmente, alguém cuja beleza se esconde no mais silencioso respirar, no brilho mais luminoso dos seus olhos, na leve brisa do ar entre os seus cabelos, enfim, em cada gesto seu.


És adorável em cada vírgula e em cada reticência do teu falar – e olha que as reticências são muitas –, és adoravelmente amável em cada laivo de ingenuidade. Adoro-te.. oh merda… AMO-TE em cada segundo, em cada lugar,… amo-te faça chuva ou raie o sol, cantem tenores ou chorem viúvas,… amo-te até quando te odeio por não me amares, por não gostares de mim nem metade do que gosto de ti,…

segunda-feira, 19 de março de 2007

olha para mim


A Ti, nunca te perdi. Não podemos perder algo que nunca tivemos...

Quero-te. Quero tocar-Te, beijar-Te amar-te por toda a eternidade, mas... mas.. sei que não Te vou ter jamais. Deixas-Te o bem claro das vezes em que de um modo ou de outro to perguntei.

Liguei para o R., precisava de falar com ele. Desabafar. Acabei por desligar porque ele tinha o Fácil de entender a tocar enquanto chamava - malditos WatingRings. não consegui não chorar ao pensar naquele "e se ao menos tudo fosse igual a TI"

Já leste a Visão?



É ridiculo não ter que dizer quando o coração tem tanto para gritar. Estas frases pequenas não fazem sentido quando vivemos coisas tão grandes. Quando o coração fala sem conseguir por pontos finais.

O que diz o meu coração? Em que penso neste momento?
Para além do desejo de um beijo Te e na constante vontade de Te ter sempre junto de mim?

Para além de tudo isto penso nas palavras do P.N. a 10/Junho e que sempre ficaram a ecoar no coração:

Eu aceito-te, claro... mas não me acomodo. (...) Parece que há por aí muita coisa confundida e perdida na história das relações da tua breve vida. Nós escolhemos Hugo, nós escolhemos a nossa pessoa e Deus coloca-nos a "alma gémea" assim à frente quando estivermos preparados.
(...) Aqui para tudo!




Acordei com esta música na RFM. Fiquem com ele. Não como eu fiquei... Fiquem com ela com um sorriso de quem tem um amor, não com uma lágrima de quem ama o impossível.

sei que sabes que sim
e que para mim
És o mundo lá fora
não há nada a fazer
nem nada a dizer
aqui e agora

deixa a volta ao mundo
vai ser erro que o tempo entendeu
nem Tu tens de dizê-lo
só tens de o sentir
se Sabes que Sim
e que para mim
És o mundo lá fora

olha para mim
se estiveres a fim
falamos depois
aqualquer hora

olha para mim
tudo tem um fim
vemo-nos depois

sei que és parte de mim
estarás sempre aqui
sei que não demora
não há nada a fazer
nem nada a dizer
aqui e agora

deixa a volta ao mundo
vai ser erro que o tempo entendeu
nem Tu tens de dizê-lo
só tens de o sentir
se Sabes que Sim
e que para mim
És o mundo lá fora

olha para mim
se estiveres a fim
falamos depois
aqualquer hora

olha para mim
tudo tem um fim
vemo-nos depois

olha para mim
se estiveres a fim
falamos depois
a qualquer hora

olha para mim
tudo tem um fim
vemo-nos depois
vemo-nos depois

(EZ special - Sei que sabes que sim)

quinta-feira, 8 de março de 2007

..que condene também o crédito à habitação..


A propósito de um artigo da revista VISÃO (nº 731 8 Março 2007) decidi escrever-Te sobre tantas pessoas que não têm coragem de conversar com os pais e amigos(?) sobre como eles são: homo ou bissexuais.


O coming out, ou o chamado sair do armário, é, na vida de um LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e trangéneros), um momento de grande dificuldade, nomeadamente em relação à família. Se contar a um amigo que se é homo ou bissexual é delicado no que toca à reacção dos pais o assunto ainda se torna mais complicado.


O F., bissexual (assumido em relação aos amigos: “sim aqueles que realmente são meus amigos sabem”), a viver uma experiência nova (um amor homossexual), resolveu sondar a família sobre este assunto.


“A meio de uma conversa sobre um qualquer famoso assumidamente homossexual surgiu o tema da bissexualidade, que apressadamente defini como um intermédio entre homo e heterossexualidade. Sim, porque me vejo como algo preso ali no meio: não tenho coragem para me assumir como homossexual, mas também não estou preparado para não imaginar um futuro heterossexual.


Os meus pais evidenciaram, pelo desenrolar da conversa, que não aprovavam tais comportamentos – tanto homossexuais como bissexuais –, ao que eu na minha calma, até porque não lhes queriam mostrar que me importava muito com o assunto, que, se calhar, se fosse comigo que reagiriam de modo diferente. SURPRESA. Os meus pais, adoptaram uma figura séria e disseram que me punham fora de casa.


Ainda não consegui digerir esta conversa.”


O que me preocupa no meio disto tudo é a passividade, o "deixa andar" e a hipocrisia de políticos e lideres dos mais diversos grupos, que com receios de serem apelidados de "gay-friendly" (o que só lhes ficaria bem) ou com medo de serem acusados de gays, não mudam a situação do país...




Já agora vale a pena pensar nisto… Até porque temos um pensamento muito pouco rosa choque! Preto?








"A minha tenacidade argumentativa levou vários padres a ficarem-se, perplexos, pela aporia de repetirem 'vem na Bíblia, filho, vem em São Paulo', ao que eu tentava responder 'sim, mas na Bíblia a usura também é pecado: se a Igreja não condena a banca e a alta finança e se o próprio Vaticano tem um banco, não tem nada que condenar o sexo entre dois homens. Ou então que condene também o crédito à habitação'."

Frederico Lourenço
in Amar não acaba

quarta-feira, 7 de março de 2007

tudo é eterno enquanto dura...

Fui tomar café hoje: acabaste por ser o tema de conversa de uns longos minutos na pastelaria in da cidade. Fiquei muito admirado com as atitudes que tens tomado. Não te imaginava tão frio.

Se até aqui tinha aquela sensação de apaixonar-me continuamente por ti, como que um “oh meu Deus, estou apaixonado…” varias vezes ao dias, neste momento estou bastante desiludido. Não sei quando vou voltar a estar contigo sei apenas que não vou conseguir tocar no assunto até porque não sei até que ponto é que o assunto mexe contigo.



Cheguei depois a casa e pus-me a pensar: como posso gostar tanto de alguém capaz de ser tão insensível ao que os outros sentem? Incapaz de agir sem egoísmo.

Pensei algum tempo sobre ti e se não tivesse perdido, algures nos últimos anos, o tão aclamado “dom das lágrimas” teria chorado não de ilusão – as pessoas só nos desiludem quando criamos uma imagem fixa sobre elas, imagens incapazes de se moldarem. Já aprendi a não fazer isso com toda a gente. – mas sim de vergonha. Continuo a sentir o mesmo por ti. Atrever-me-ia a dizer que te amo, não fosse isto tudo uma novidade para mim.

É verdade, tudo é eterno enquanto dura, mas fizeste com durasse menos do que vocês queriam – sim, eu sei que tu, à semelhança dela, também não querias que acabasse assim –, até eu gostava….

Não quero, nem posso, passar por cima dos laivos de felicidade que senti quando me mandaste aquela mensagem vazia de sentido: “Olha, acabei com a L”. Mas havia claro, como era meu apanágio, a morosa compreensão e percepção da realidade que me rodeia: TU!

sábado, 3 de março de 2007

Curvas e contra-curvas...

Liguei-te para o telemóvel, para casa.. sei lá… no fim do dia lá atendeste.

– Estou?! – Finalmente atendeste com aquele teu tom executivo, que tanto me irrita.

– Olá. Tá tudo bem contigo? – dizia eu naquela voz ingénua que Deus me deu.

– Menos mal. E contigo está tudo bem?

– Tenho saudades tuas… Não te vejo desde o casamento da minha irmã.. – tenho andado demasiado em baixo para frases grandes e complexas, como te havia habituado.

– Tenho estado bastante ocupado. Sabes, a vida dá volta que não esperamos e acabamos por nos afastar de toda a gente.

Apetecia-me perguntar-te se me achavas igual a toda a gente, mas receava uma resposta francamente positiva.

– Somos nós que decidimos se fazemos as curvas sozinhos ou não. Tu escolheste desligar o telemóvel na última semana, eu escolhi ligar-te todos os dias, não desistir e esperar que ligasses o telemóvel.

– Queres chegar a algum lado com isso? – Merda. Como me conheces bem.

Fez-se silencio…

E depois de muito tempo a pensar se convidava ou não:

–Vamos jantar? Preciso de ver um pouco de cor na minha vida a preto e branco.

ROSA CHOQUE? Vidas em rosa choque?

Eis uma cor que não tem preenchido a minha vida de todo.

quinta-feira, 1 de março de 2007

Hoje em especial: Hoje de manha, pelas “mãos” da Fátima Lopes, entrou-nos em casa o especial de 80º aniversário do Ruy de Caravalho. Desde já os meus parabéns.



Assuntos Rosa:

Conde marchand "arma barraca"...

José Castelo Branco transgride os regulamentos que administram as entradas de visitas/jornalistas na prisão ao entrar no dia 13 de Fevereiro fora de horas normais de visita, para entrevistar Maria da Dores Cruz que conhece “de forma muito superficial”. José Castelo branco “ia lá mesmo para entrevistar. Não sou íntimo dela, não ia vê-la pelos seus lindos olhos”.

Munido de papel, lápis, o telemóvel, a cigarreira e o isqueiro de prata, o Conde entra no estabelecimento prisional de Tires, visita Maria das Dores, entrevista-a, tira fotos com o telemóvel e posa para os guardas prisionais que até tiraram algumas fotografias ao marchand.

Depois deste insólito acontecimento a Direcção Geral dos Serviços Prisionais abriu um processo para averiguações, é que para fazer reportagens ou entrevistas a reclusos em estabelecimentos prisionais é necessária autorização escrita do director do estabelecimente e da DGSP.

Dona de casa foi mamã...

Marcia Cross (Bree de Donas de Casa Desesperadas) foi mãe de gémeas aos 44 anos. Um beijinho à Marcia e a Eden e Savannah.








A não perder: Stomp ao vivo no Coliseu do Porto este fim-de-semana.