segunda-feira, 26 de maio de 2008

TUIST - Vontade de ser



"Vou prender-me ao céu
Neste barco de ensinar,
deixando cá teu nome.
Porque enquanto eu for do mar...

Quando em mudos acenos,
teus olhos pequenos pedem que não vá.

Quando em mudos acenos,
teus olhos pequenos pedem que não vá.
Pedem-me o leito, onde achei meu jeito,
P'ra que durma sem sonhar.

Juro não ter encontrado,
em qualquer outro lado,
olhos como os teus.
Nasci do sal, que doce mal,
Por isso digo-te adeus


Vou prender-me ao céu
neste barco de ensinar,
deixando cá teu nome.
Porque enquanto eu for do mar
não hei-de ser de mais ninguem.
Encontro na cor, da sua dor,
vontade de ser.....Alguém.


Aprendo, daqui do cimo
deste meu destino,
a sonhar mais alto.
E com o tempo
E certo vento,
Serei alma deste barco.

Se os versos da memória
Esquecerem-te a história
Deste olhar.
Peço que não
Te deixes chorar.
Tu és o sol do meu mar.

Vou prender-me ao céu
neste barco de ensinar,
deixando cá teu nome.
Porque enquanto eu for do mar
não hei-de ser de mais ninguem.
Encontro na cor, da sua dor,
vontade de ser...

Porque enquanto eu for do mar
não hei-de ser de mais ninguem.
Encontro na cor, da sua dor,
vontade de ser...

Vou prender-me ao céu
neste barco de ensinar,
deixando cá teu nome.
Porque enquanto eu for do mar
não hei-de ser de mais ninguem.
Encontro na cor, da sua dor,
Vontade de ser...
Alguém"

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